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Porco com caju, lima e hortelã | Pork with cashews, lime and mint



Só precisa de preparar previamente todos os ingredientes à temperatura ambiente, manter a sua frigideira ou wok bem quente o tempo todo, e esta deliciosa refeição fica pronta numa questão de minutos.

De um dos mais antigos livros de receitas de Nigel Slater, “Real Food”, esta receita encanta-nos pela sua simplicidade e riqueza de sabor. O porco bem tostado combina perfeitamente com o caju crocante e a frescura da menta e do manjericão. Para completar esta explosão de sabores, a raspa e sumo de lima e o molho de peixe dão-lhe um sabor único. É óptimo acompanhado de arroz frito com ovo!




Porco com caju, lima e hortelã: um prato quente e ao mesmo tempo com a frescura do gengibre, da lima, do manjericão e da hortelã.


Adaptado de / Adapted from:  















Real Food
Nigel Slater
Fourth, 1998


Porco assado lentamente, para um almoço perfeito | A perfect lunch with slow cooked pork




Nos livros de Gordon Ramsay encontramos óptimas receitas de pratos de carne como esta: com um bom pedaço de cachaço de porco, bem temperado e assado lentamente, vai obter a mais doce e tenra carne de porco que alguma vez provou. Servida com uma maionese de mostarda e paprika, umas batatas esmagadas com cebolinho, cornichons e queijo, e acompanhada de uns pãezinhos de leite macios, esta é uma refeição realmente saborosa!

Esta é a minha participação no desafio do grupo do Facebook Quinze dias com ... Gordon Ramsay!





Adaptado de / Adapted from:






Ultimate Home Cooking
Gordon Ramsay 
Hodder & Stoughton, 2013
 






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Ingredientes (para 8-10)

Para o porco:
3 colheres de sopa de paprika
2 colheres de sopa de açúcar demerara
4 dentes de alho, descascados e esmagados
4 raminhos de tomilho, finamente picados, e os caules reservados
Azeite
2-3 kg cachaço de porco, com osso, sem pele
4 cebolas descascadas e cortadas em quartos
Sal e pimenta preta moída
Pãezinhos de leite, para servir (receita aqui) 

Molho de maionese com paprika:
300 g de maionese
2 colheres de sopa de paprika
1 colher de chá de mel
1 colher de sopa de mostarda antiga

Batatas esmagadas:
1,250 kg de batatas de pele vermelha, com casca
30 g de manteiga
4 talos de cebolinho
100 g de cornichons
175 g de queijo Gruyère ralado
Sal e pimenta preta moída


Mini hamburgueres de porco com molho de churrasco

Quem não gosta de um bom hamburguer? O segredo é simples...boa carne, com alguma gordura para que não fique seco, e a acompanhar uma rodela de tomate, alface e uma boa fatia de queijo. Mas mais importante ainda: o molho. E um bom molho de churrasco como este, é o toque que torna este hamburguer uma refeição perfeita. E para molhar as batatas fritas não há melhor...!




 Adaptado de: Cozinha sem limites, Gordon Ramsay, Porto Editora, 2013



Ingredientes   

4 fatias de bacon
azeite para fritar
1 cebola finamente picada
1 c. chá de paprika
500 g de carne de porco picada

 Para o molho de churrasco:
Azeite
1 cebola finamente picada
2 a 3 dentes de alho finamente picados
Sal e pimenta preta de moinho
1 c. sopa de açúcar amarelo
1 c.chá de paprika
1 c. sopa de vinagre de sidra
2 c. sopa de molho inglês
6 c. sopa de ketchup

Pão de hamburgueres
Alface, tomate
Queijo Cheddar
 
Preparação


Começar por preparar o molho de churrasco

Aquecer o azeite numa frigideira, adicionar a cebola e o alho, juntar um pouco de sal e o açúcar, e deixar fritar 5 minutos.
Adicionar a paprika e mexer para ligar. Cozinhar durante 10 a 15 minutos até que a cebola comece a caramelizar e, em seguida juntar o vinagre e deixar cozinhar durante 2 minutos.
Adicionar o molho inglês e o ketchup, mexer bem e continuar a cozinhar durante cerca de 8 minutos, até o molho ter reduzido e ter uma consistência de gotejamento.
Provar e rectificar o tempero se necessário.
Retirar do lume e reservar.





Enquanto o molho está a reduzir, pode começar a preparar o hamburguer:
fritar o bacon num pouco de azeite, durante 5 minutos. Adicionar a cebola e continuar a cozinhar por mais 5 minutos, até a cebola estar tenra e o bacon estaladiço. Juntar a paprika, mexer bem, continuar a cozinhar por mais 1 a 2 minutos e retirar então do lume.
Escorrer o excesso de gordura sobre um papel de cozinha.

Temperar a carne com sal e pimenta, e misturar bem a cebola e o bacon.
Moldar pequenas bolas e achatá-las formando rodelas.





Aquecer uma frigideira com um pouco de azeite. Cozinhar os hamburgueres durante 1 a 2 minutos de cada lado, regando com a gordura da frigideira, até estarem cozinhados e com cor.
Deixar repousar uns minutos na frigideira. Cobrir cada um com uma rodela de queijo, deixando que este se derreta ligeiramente.

Servir com os pãezinhos de hamburguer, alface, tomate e o molho de churrasco, a gosto.

Ah, e não esquecer as batatas fritas!

Bom apetite!


Há caril...e caril





"...visitei a Índia e decidi pedir a pessoas de diferentes partes do país que me definissem "caril". A maioria das pessoas a quem perguntei teve dificuldade! Não é que ninguém conheça o caril, mas conhecem-no tão bem que não o podem definir genericamente. Significa coisas diferentes para pessoas diferentes.
Essencialmente, qualquer peixe, carne ou legume, cozinhado em ou com especiarias e líquido é caril. As especiarias e o líquido formam um molho que se torna parte do prato. São as especiarias ou a combinação de especiarias que diferenciam cada caril. O método de confecção vai do simples ao sublime - nalguns casos pode ser tão simples como cozer num caldo com especiarias, enquanto que noutros pode ser uma complexa combinação de fritar, assar e estufar."
                                                                      

                                                                           em Caril, Civilização Editora, 2007


Com o tempo este tipo de culinária espalhou-se pelo mundo e hoje em dia existe sob diversas formas em diferentes partes do mundo. Com origem na Índia, onde existem diferenças entre o Norte da Índia (com base em equipamentos e ingredientes que vieram da Pérsia e do Médio Oriente através do Afeganistão e do Paquistão), e o Sul da Índia (onde a culinária foi construida pelos nativos da região, os Dravidianos), muitas outras regiões adaptaram  e criaram o seu próprio caril: na Tailândia, desenvolveu-se um caril com complexidade nas especiarias, leveza do toque e profundidade de sabor; no Sudoeste Asiático Continental - Cambodja, Laos e Vietname - o caril foi adaptado para incorporar os sabores locais e ingredientes desta zona do mundo. Chegou a África, Grã-Bretanha, Caraíbas e Japão.

Sobre as especiarias e o modo de cozinhar podiamos estar horas a falar...ficam aqui algumas curiosidades, muitas mais poderão encontrar no livro sobre o Caril que já mencionei:

A culinária do Norte da Índia tem as suas raízes na Pérsia, de onde é originário o tandoor, um forno de argila cilíndrico utilizado na culinária e panificação; com a chegada do tandoor pelos invasores muçulmanos, começou o grande fenómeno da culinária "tandoori", que se espalhou por todo o mundo e tem, juntamente com o caril, representado a cozinha Indiana. Com regiões de diferentes climas, encontramos em zonas áridas pratos com caça (veados, javalis, etc), raízes bagas e frutos secos. O iogurte é usado para cozinhar e como bebida pois é refrescante. Nas zonas de clima mais moderado abundam os lacticínios, bem como os legumes frescos, e existe criação de galinha e cordeiros. Finalmente nas regiões onde a terra é mais fértil abunda o arroz e os legumes, e também o peixe quando há proximidade ao mar. Pelo facto da maioria dos Indianos do Norte serem hindus e muçulmanos, que estão proibidos pela sua religião de comerem, respectivamente, vacas e porcos, cerca de 65% da população é vegetariana, o que explica o grande número de pratos de caril vegetarianos.

Apesar das invasões, do comércio, das conversões religiosas e da modernização, a essência cultural do Sul da Índia foi conservada. Após a independência dos Ingleses, o Sul da Índia foi dividido em 4 estados. Com uma população maioritariamente hindu, a culinária é predominantemente vegetariana. Os Indianos do Sul têm muito respeito pelo valor terapêutico dos alimentos, pelo que seguem os princípios da aiurveda na sua alimentação, sendo as refeições muito idênticas em toda a região: um monte de arroz numa folha de bananeira, com diversos pratos vegetarianos ou de carne à volta e pickles, organizados para equilibrar os sabores e dar riqueza nutritiva. Dão preferência a ingredientes frescos, como o gengibre, folhas de caril e coco. A maioria dos pratos é salteada ou cozida primeiro e depois cozinhada em massas masala à base de coco. O toque final é "temperar" o prato com folhas de caril aromático, sementes aromáticas de mostarda e o sabor das malaguetas vermelhas secas, que tornam tão especiais os caris do Sul.





Vindaloo de porco

Esta receita tem origem em Goa, onde a culinária combina as influências Portuguesas com os picantes sabores Indianos. Os pratos Vindaloo são feitos pelas famílias Goesas para as celebrações do Natal. O que o torna especial é a combinação de caril de especiarias com vinagre. Tradicionalmente acompanhado por arroz vermelho, também é bom com arroz branco.

Ingredientes:

Para a massa de especiarias:
1 c. chá de sementes de cominhos
4 vagens de cardamomo
4 cravos da Índia
1 pau de canela
5 grãos de pimenta preta
1 malagueta verde picada (usei vermelha pois não encontrei verde)
1 pequeno pedaço com cerca de 2,5 cm de gengibre fresco picado
4 dentes de alho, descascados
3 c. sopa de sumo de limão

Para o prato:
900 gr de carne de porco sem osso, cortada em cubos
4 c. sopa de óleo vegetal
5 dentes de alho picados bem finos
2 cebolas picadas
1 c. chá de curcuma (açafrão em pó)
1/2 c. chá de malagueta em pó
1 c. chá de polpa de tomate
3 tomates sem pele e grainhas, picados
3 c. sopa de vinagre de vinho ou sidra
sal
uma pitada de pimenta preta em grão, triturada
1 c. sopa de coentros picados


Preparação:

Começar por preparar a massa de especiarias: triturar muito bem os ingredientes secos até obter um pó fino. Misturar com a malagueta, o gengibre, o alho e o sumo de limão até obter uma pasta fina.

Misturar a carne de porco com a pasta numa tigela. Tapar com película aderente, deixar a marinar num local fresco, durante cerca de 1 hora e meia.

Aquecer o óleo numa frigideira, juntar o alho e saltear durante 1 minuto. Juntar as cebolas e cozinhar até alourarem, mexendo de vez em quando. Juntar a curcuma, a malagueta em pó, a polpa de tomate, os tomates picados e o vinagre e misturar bem.

Juntar a carne de porco e sal a gosto. Cozinhar durante 10 minutos, mexendo de vez em quando. Deitar 275 ml de água e deixar levantar fervura. Reduzir o lume e deixar cozinhar durante 30 minutos, ou até a carne estar pronta e o molho espesso.

Juntar a pimenta-preta moída e servir quente, guarnecida com os coentros picados.

O arroz vermelho é cozido em água a que se junta anis estrelado e sementes de cardamomo. 
  

Adaptado de : Caril, Mahmood Akbar, Corinne Trang , Sri Owen e Das Sreedharan, Civilização Editora, 2007

Bochechas de porco em vinho tinto e polenta cremosa

A receita original é um assado de lombo de porco. No entanto achei que se aplicava bem a estas bochechas de porco, uma carne muito macia e saborosa.
O assado é feito em lume muito brando, com a carne coberta pelo vinho tinto e um pouco de grappa, deixando-a extremamente macia e com uma cor castanha bem escura. Para acompanhar, uma polenta bem cremosa à qual se adiciona o molho do assado. Delicioso!





Adaptado de: The Essentials of Classic Italian Cooking, Marcella Hazan, 2011

Ingredientes:
  • 1 cenoura média
  • 1,5 kg de bochechas de porco
  • 1 c. sopa de óleo
  • 25 gr de manteiga 
  • farinha q.b.
  • 2 c. sopa de grappa *
  • cerca de 350 ml de vinho tinto ou um pouco mais
  • 1 noz moscada
  •  3 folhas de louro
  • sal e pimenta preta 
  * a grappa é uma aguardente destilada, perfumada, obtida do bagaço, um resíduo da produção de vinho. Pode ser substituida por Marc, uma bebida Francesa obtida da mesma forma da grappa, ou por Calvados, um Brandy de maçã Francês.
 
Preparação: 
  • Descascar a cenoura e cortar em pequenos palitos que possam ser introduzidos na carne.
  •  Com a ajuda de uma faca, fazer um golpe em cada extremidade da bochecha e introduzir um pedaço de cenoura.



  •  Numa panela larga colocar o óleo e a manteiga, e acender o lume. Quando começar a aparecer a espuma da manteiga, passar os pedaços de carne pela farinha e colocá-las na panela, deixando corar de ambos os lados.
  • Deitar então a grappa e deixar ferver por alguns segundos.
  • Juntar o vinho tinto até cobrir totalmente a carne (se os 350 ml não chegarem adicionar mais).
  • Juntar a noz moscada e as folhas de louro, sal e pimenta preta.
  • Virar os pedaços de carne uma ou duas vezes. Quando começar a ferver, ajustar o lume para que ferva lentamente e manter a panela tapada..
  • Cozinhar durante cerca de 2 horas, virando a carne ocasionalmente até que sinta macia quando picada por um garfo. Se ao fim desse tempo ainda houver bastante líquido na panela, destapar e subir um pouco o lume até que o molho fique mais concentrado.




  • Quando estiver pronto, a carne deve ter um tom bem escuro e o molho, em menor quantidade, é mais espesso, começando a agarrar-se às paredes da panela. 
  • Preparar a polenta e servir imediatamente.