Chocolate e Ginjinha...ou um Bolo Floresta Negra bem Português | Portuguese Style Black Forrest Cake


Podia chamar-se Bolo Floresta Negra. Em vez do kirsch e das natas, usamos Ginjinha e creme pasteleiro, e assim temos uma versão mais Portuguesa do clássico bolo da Baviera, igualmente saboroso, com 3 camadas de um bolo de chocolate humedecido com a Ginjinha, cobertas com o creme pasteleiro e as ginjas, e no topo uma camada de ganache!


                                                                                       

Adaptado de / Adapted from: 


 
             Martha Stewart's Cakes
             Martha Stewart,
           Potter, 2013




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Ingredientes (para 8 a 10)

Para o bolo:
226 g mais 2 c. sopa de manteiga sem sal, à temperatura ambiente, mais um pouco para as formas
1 chávena mais 2 c. sopa de cacau em pó sem açúcar, mais um pouco para as formas
2 ½ chávenas mais 2 c. sopa de farinha
2 c. chá de bicarbonato de sódio
1/8 c. chá de sal
1 chávena de açúcar
1 chávena de açúcar mascavado
3 ovos grandes
¾ chávena de iogurte natural
1 ½ chávena de buttermilk
Cerca de 50 ginjas em calda
1/2 chávena de licor de ginja (Ginjinha)

Para o creme pasteleiro:
2 ovos grandes mais 2 gemas de ovos grandes
½ chávena de açúcar, mais 4 c. sopa
6 c. sopa de amido de milho
2 chávenas de leite
3 c. sopa de manteiga sem sal , em pequenos pedaços
1 ½ c. chá de extracto de baunilha

Para a ganache:
150 g de chocolate, 52% de cacau
1/3 chávena de natas
1 c. sopa de mel



Dom Ceviche | Don Ceviche






Algo maravilhoso acontece quando adicionamos o sumo de lima ou um outro ingrediente ácido ao peixe ou ao marisco. Os cientistas falam sobre as proteínas que coagulam,  mas quem realmente gosta de ceviche sabe que é das maneiras mais surpreendentes que há de “cozinhar” e dar sabor a um alimento. E este é o conceito do ceviche: compre peixe ou marisco muito fresco, “cozinhe-o” por alguns minutos num marinada com base em citrinos, conhecida como “leite de tigre” ou “leche de tigre” e sirva-o imediatamente. Simples, não é? 

Ceviche é o prato nacional do Peru. É um prato tão importante que tem mesmo um dia para ser comemorado: as combinações de sabores e as receitas são quase infinitas e cada Peruano tem a sua própria maneira de prepará-lo. Dois factores são a chave para um bom ceviche: leite de tigre e peixe fresco. Você deve sempre comprar o peixe mais fresco e usá-lo o mais rápido possível para o melhor sabor. O peixe adequado para o ceviche é dividido em três categorias pela sua textura: firme, médio e macio. Peixe firme, como o tamboril, a pescada e o bacalhau terá que "cozinhar" no leite de tigre por duas vezes mais tempo que um peixe de textura média. Robalo, pargo, dourada, cherne, linguado, atum e salmão são peixes de textura média. Tainha, badejo e sarda possuem uma textura macia e levarão metade do tempo a "cozinhar" relativamente a um peixe de textura média. Leite de tigre é uma marinada de sumo de frutas cítricas (lima normalmente, mas também pode usar laranja ou tangerina), sal e chili. Por vezes, outros ingredientes são usados ​​como o gengibre, o alho e os coentros. No Peru, depois de comer o ceviche, o leite de tigre nunca é deitado fora. Na verdade, é frequentemente utilizado para preparar bebidas!

No Ceviche, o restaurante de Londres de cozinha Peruana, o robalo é o peixe preferido pelo seu delicioso sabor e pela sua fácil disponibilidade. Esta receita, Dom Ceviche, é o seu prato mais popular. A receita original usa batata-doce, que substitui por pimento vermelho. Para preparar o peixe, comece por cortá-lo em filetes, como vê na foto, e depois em pequenos pedaços (veja o vídeo para uma explicação mais completa).






Adaptado de / Adapted from:
 
 
    Ceviche
           Martin Morales
           Weidenfeld & Nicolson, 2013






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Ingredientes (para 4)

1 cebola roxa grande, cortada em fatias finas
600 g de filete de robalo (ou outro peixe branco), sem pele
1 porção de Leche de Tigre *
Alguns ramos de coentros, finamente picados
1 chili sem sementes e finamente picado
½ pimento vermelho, cortada em pequenos cubos
Sal marinho, fino

* Leche de Tigre: colocar um pedaço de 5 mm de raiz de gengibre fresco (cortado ao meio), 1 dente de alho pequeno (cortado ao meio), 4 raminhos de coentro picados grosseiramente e o sumo de 8 limas numa tigela. Mexa e deixe em infusão por 5 minutos. Passe a mistura por um passador para outra tigela. Adicione ½ colher de chá de sal e misture bem.


Biscotti de limão | Lemon biscotti



Biscotti são geralmente bastante secos, por isso são servidos com um líquido no qual são mergulhados. Em Itália, os biscotti são servidos como sobremesa após o jantar, a acompanhar um vinho toscano chamado Vin santo. Mas também acompanham bem um café ou um chá. Nesta receita, os pequenos pedaços de casca de limão dão um sabor e uma textura extra a estes deliciosos biscotti!

Esta é a minha participação em mais um desafio lançado pelo blogue Cravo e Canela...uma cozinha no Brasil






Adaptado de / Adapted from: 


 
          Italian Country Cooking
          Loukie Werle
          Fall River press, 2007




 

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Ingredientes (para cerca de 48)

3 1/3 chávenas de farinha 
1 colher de chá de fermento em pó
½ colher de chá de sal
2 ovos grandes, à temperatura ambiente, e 1 extra para pincelar
1 chávena e mais 3 colheres de sopa de açúcar
¼ chávena de azeite
Casca fina de 3 limões grandes, finamente picada
½ chávena de leite


Biscoitos de quinoa e manteiga de amendoim | Quinoa and peanut butter cookies



Com o regresso às aulas volta a preparação de refeições para levar na marmita e o cuidado em confeccionar comida o mais saudável possível. Estes biscoitos são preparados com farinha de quinoa, o superalimento que está a entrar nos nossos hábitos alimentares e cuja versatilidade permite preparar comida bastante nutritiva e saborosa, como estes biscoitos de quinoa e manteiga de amendoim. Com uma textura amanteigada e macia, ligeiramente crocantes por fora, são o acompanhamento ideal para um copo de leite frio.
Uma ideia para partilhar no passatempo do blogue  “Uma pedra de sal” da Sónia Alegre, e que vai certamente trazer muito boas ideias para alimentar as nossas crianças!





Adaptado de / Adapted from:
 
 
           

         Quinoa 365: The everyday superfood 
         Patricia Green & Carolyn Hemming
         Whitecap Books, 2010




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Ingredientes (para cerca de 24)

2 chávenas de farinha de quinoa
2 colheres de chá de bicarbonato de sódio
¼ colher de chá de sal
226 g de manteiga
¾ chávena de açúcar
¾ chávena de açúcar amarelo
2 ovos grandes
1 ½ chávenas de manteiga de amendoim

Bolo de chocolate | Chocolate cake




Simples é sempre melhor. E esta frase não podia ser mais adequada para descrever este bolo. Simples nos ingredientes e na preparação, é descrito cá em casa como o melhor bolo que já fiz. Um sabor fantástico (é importante utilizar um chocolate de muito boa qualidade) e uma textura húmida, este é sem dúvida "o" bolo de chocolate!






Adaptado de / Adapted from:


 
Flagrante delícia
Leonor de Sousa Bastos
Objectiva, 2010





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Ingredientes (para 6 a 8 pessoas)

200 g de chocolate negro (52% de cacau)
200 g de manteiga
5 ovos
150 g de açúcar
1 pitada de sal
50 g de amido de milho, peneirado

Para a ganache:
200 g de chocolate negro (52% de cacau)
50 g de natas
50 g de manteiga amolecida

 

Mini-bundt de abóbora e sálvia | Pumpkin and sage mini-bundt



A Bundtmania , uma iniciativa dos blogues As Aventuras de uma mamã e Lemon & Vanilla,  veio para ficar! Desta vez o tema são Bundts com aromáticas. Aproxima-se o Outono, a minha época do ano preferida, e por isso  comecei a utilizar ingredientes da época. E a abóbora é sem dúvida um dos melhores. Nesta receita, estes pequenos bolos são aromatizados com sálvia e especiarias, e têm uma textura muito macia, o acompanhamento ideal para um chá reconfortante.






Adaptado de / Adapted from: Martha Stewart's Cakes, Martha Stewart, Potter, 2013
  
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Ingredientes

¾ chávena (170g) de manteiga sem sal
1 2/3 chávenas de farinha de trigo, mais um pouco para as formas
¼ chávena de sálvia fresca, cortada em tiras finas
2 c. de sopa de fermento em pó
½ c. de chá de canela em pó
¼ c. de chá de noz-moscada ralada
1/8 colher de chá de cravinho em pó
1 c. de chá de sal
1 chávena de puré de abóbora
1 chávena de açúcar mascavado
2 ovos grandes


Scones e um doce de morango em 4 tempos| Scones and strawberry jam



É tempo de preparar compotas. E para obter um doce cheio de sabor temos de escolher a melhor fruta. Este doce foi preparado com morangos de origem biológica, que encontrei no mercado biológico aberto aos sábados na Praça do Campo Pequeno em Lisboa. Embora pequenos em tamanho, têm um sabor intenso, bem melhor do que a maioria encontrada nos supermercados. Apesar de levar 4 dias a preparar, é uma receita muito simples. E nada combina melhor com um doce como uns saborosos scones, de textura macia. Desta forma nos começamos a preparar para o Outono!





Adaptado de / Adapted from: Receitas escolhidas, Mª de Lurdes Modesto, Verbo, 1978

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Ingredientes

Para o doce de morangos:

1 kg de morangos, lavados, sem pés e cortados ao meio
800 g de açúcar



Para os scones:

225 g de farinha
50 g de manteiga amolecida
1 c. chá de cremor tártaro
½ c. chá de bicarbonato de sódio
½  c. chá de sal fino
1,5 dl de leite
1 gema de ovo

O Novo Vegetariano | Plenty


" O meu objectivo é demonstrar que temos muita sorte (apesar de, infelizmente, nem todos) em viver e cozinhar num mundo que oferece tal espectro de ingredientes e tantas heranças culinárias onde nos basearmos. E é isso que me excita: a imensidão de ingredientes cozinhados e processados por tantas pessoas, de tantas formas, com tantos objectivos diferentes."
                                                                                       Yottam Ottolenghi

"My goal is to demonstrate that we are very lucky (though unfortunately not all) living and cooking in a world that offers such a range of ingredients and many culinary heritage. And that's what excites me. Immensity of ingredients cooked and processed by many people, in so many ways with so many different objectives."

                                                                                        Yottam Ottolenghi







Detalhes | Product detail: 

         Editora | Publisher: Civilização
         Data de publicação | Publication date: 2012
         Páginas | Pages:287
         Língua | Language: Português | Portuguese

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Yottam Ottolenghi não é vegetariano. A imagem de vegetariano surge do facto de ter crescido em Israel e na Palestina, tendo contactado com a imensidão de legumes, leguminosas e cereais nas diferentes cozinhas da região. A forma como aborda os legumes e cereais, a frescura e a originalidade com que prepara saladas, contribuiram para essa imagem, tendo sido convidado pelo Guardian, em 2006, para escrever uma coluna vegetariana para a revista Weekend. Todo esse trabalho ao longo de 4 anos foi compilado neste livro, para além de outras receitas novas, ainda não publicadas.

O livro está dividido em 15 capítulos, cada um deles tendo como base um ingrediente ou uma categoria de ingredientes. Cada receita, acompanhada de uma foto, é descrita com bastante detalhe, pelo que a sua execução se torna relativamente fácil. E isto é importante pois quando vi pela primeira vez as receitas deste livro e percebi que para preparar cada uma delas eram necessários vários ingredientes (nalguns casos mais de 15) a tarefa pareceu ser díficil. No entanto, depois de experimentar a primeira receita - Cuscuz de Inverno - rapidamente percebi que não só não era assim tão complicado como o resultado final era excelente em sabor e valia todo o esforço. Depois dos cuscuz, experimentei várias outras receitas, todas elas com um sabor fantástico:

Vichyssoise de espargos 

Sopa de legumes grelhados 

Ratatouille

Risotto de beringela e limão

Gaspacho verde

mas confesso que a Sopa de legumes grelhados e o Risotto de beringela e limão são até agora os meus preferidos.

Este é sem dúvida um livro para vegetarianos e não vegetarianos, sobretudo um livro para quem aprecia sabores fortes, misturas com texturas distintas e muita cor. Tornou-se um dos meus livros preferidos, por isso aguardo com expectativa a chegada do novo volume, que já em pré-venda, Plenty - more, e que será lançado no próximo dia 11 de Setembro.




Yottam Ottolenghi is not a vegetarian. The image of vegetarian comes from having grown up in Israel and Palestine, having contacted the immensity of vegetables, legumes and cereals in different cuisines of the region. The way he addresses the vegetables and cereals, freshness and originality with which prepares salads, contributed to this image, having been invited by the Guardian in 2006 to write a vegetarian column for Weekend magazine. All his work, over four years, has been compiled in this book, in addition to other new recipes, not yet published.

The book is divided into 15 chapters, each based on an ingredient or category of ingredients. Each recipe, accompanied by a photo, is described with enough detail so that their execution becomes relatively easy. And this is important because when I first saw the recipes in this book and realized that several ingredients
were needed (in some cases over 15) the task seemed to be very difficult. However, after trying the first recipe - Winter  Cuscuz - I realized that not only was not as hard, but the result was excellent in flavor and worth all the effort. After the cuscuz, I tried several other recipes, all with a fantastic flavor: 

but I confess that the Soup with grilled vegetables and Eggplant and lemon risotto are my favorites so far.

This is definitely a book for vegetarians and non vegetarians, especially a book for those who enjoy strong flavors, mixtures with different textures and lots of color. Became one of my favorite books, so I look forward to the arrival of the new volume, already in pre-sale, Plenty - more, and that will be released on the 11th September.




Detalhes | Product detail: 

         Editora | Publisher: Ebury Press
         Data de publicação | Publication date: September 2014
         Páginas | Pages: 288
         Língua | Language: Inglês | English

             Comprar aqui | Buy here:  Amazon, The Book Depository