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Bolinhos de amêndoa




Um doce especial, com crocante de amêndoa no fundo,  a parte de cima bem macia, a fazer lembrar um cheesecake, e um sabor deliciosos a frutos secos.



Podem ser provados ainda mornos, e são deliciosos, mas para mim são melhores no dia seguinte, acompanhados de queijo mascarpone e amêndoas torradas. Aqui, as opções são várias, e um pouco de pistachio e uns bagos de romã são excelentes alternativas.

O que torna este pequeno doce especial é aquela camada crocante de amêndoa no fundo, em contraste com a parte de cima extremamente macia, a fazer lembrar um cheesecake, e um sabor a frutos secos para o qual contribui não só a amêndoa, mas também a farinha de trigo sarraceno.

Podem ser guardados por 2 dois, em caixa fechada, e decorados apenas quando forem servidos, mas duvido que durem tanto tempo!

 

                                                    Receita adaptada de:




Sweet,  Yotam Ottolenghi e Helen Goh, Ebury Press,2017



Um doce especial, com crocante de amêndoa no fundo,  a parte de cima bem macia, a fazer lembrar um cheesecake, e um sabor deliciosos a frutos secos.

 

Muffins de granola | Granola muffins


Agora que o Verão acabou e voltámos às rotinas diárias, e com o tempo a arrefecer, o cheiro reconfortante de bolos a cozer no forno sabe mesmo bem!

Deliciosos e tão simples de preparar, estes muffins de granola levam ainda banana e arandos secos, com um toque de canela. A receita é da Revista de Paula Deen lançada este mês, "Fall Baking", que inclui inúmeras receitas de doces para o Outono de fazer crescer água na boca!




Adaptado de |  Adapted from:











Bolos de arroz | Portuguese Rice Muffins



Desenrolar o papel que rodeia um bolo de arroz faz parte de saborear este simbolo da nossa doçaria mais tradicional, presença obrigatória nas nossas pastelarias. Um bolo simples, com uma textura macia, um leve aroma de limão, e aquele açúcar crocante no topo: nada mais é preciso para acompanhar uma chávena de leite com café ou um chá. Ideal para quem não pode comer glúten, basta substituir a farinha de trigo por farinha de arroz.






Adaptado de / Adapted from:


Doçaria Portuguesa
João Luís
Editorial Presença, 6ª edição de Novembro de 2012


 
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Ingredientes (para 12)

140 g de açúcar
100 g de manteiga
2 ovos
150 ml de leite
230 g de farinha de arroz
75 g de farinha de trigo
12 g de fermento em pó
Raspa de 1 limão

Preparação
   
1. Pré-aqueça o forno a 180 ºC. Forre com papel vegetal o fundo das formas, bem como as laterais.

2. Bata o açúcar com a manteiga durante cerca de 10 minutos. Em seguida adicione os ovos e o leite, e misture bem. Junte as farinhas, o fermento em pó e a raspa de limão. Continue a bater por mais 3 a 4 minutos, até obter uma mistura homogénea e fofa.

3. Coloque a massa nas formas e leve ao forno durante cerca de 20 minutos. Logo que comecem a crescer mas ainda sem ganharem cor, polvilhe cada bolo com um pouco de açúcar.
Deixe arrefecer completamente antes de desenformar.


 


Unwrapping the emblematic paper around a rice muffin is another delight when tasting this symbol of our more traditional sweets, mandatory presence in our bakeries. A simple cake with a soft texture, a light lemon flavor, and that crunchy sugar on top: nothing more is needed to accompany a cup of milk with coffee or tea. Ideal for those who can’t eat gluten, just replace wheat flour by rice flour.

Ingredients (serves 12)

140 g sugar
100 g butter
2 eggs
150 ml milk
230 g  rice flour
75 g wheat flour
12 g baking powder
Zest of 1 lemon
 
 
 
Preparation 

1.Pre-heat the oven to 180 °C. Line the bottom and sides of muffins pans with parchment paper.

2. Whisk butter with sugar for approximately 10 minutes. Then add eggs and milk, and mix well. Add the flours, baking powder and lemon zest. Continue to beat for another 3 to 4 minutes, until smooth.

3. Place the dough in the pans and bake for about 20 minutes. Soon they begin to grow but still no color, sprinkle each cake with a little sugar.
Let cool completely before unmolding.





Mini-doughnuts


Mais um ano se completa desde que iniciei este projecto, em Outubro de 2012. Não podia estar mais satisfeita com tudo o que tenho visto e aprendido, com as pessoas que tenho conhecido, e com a perspectiva de que vale a pena continuar pois os planos e as ideias são muitas (e às vezes o tempo para as pôr em prática não parece suficiente para tanta coisa!). 

O "vício" pelos livros de cozinha mantém-se, mais do que nunca, presente. A minha estante tem crescido a olhos vistos, em especial com livros editados fora de Portugal. Mas é com gosto que vejo nas últimas semanas surgirem nas nossas livrarias diversos livros em português e com conteúdos muito interessantes, de que terei certamente a oportunidade de vos falar aqui.

Obrigado a todos os que me têm acompanhado. Espero que continuem por aqui!






 Adaptado de / Adapted from:

           


The Boy Who Bakes
Edd Kimber, 
KyleBooks, 2011







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Ingredientes

350 g de farinha, mais algum para polvilhar
150 g de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó
½ colher de chá de sal
240 ml de leitelho
1 ovo
2 gemas de ovo
50 ml de óleo vegetal
2 colheres de chá de essência de baunilha
Óleo vegetal, para fritar
Açúcar em pó para polvilhar 



Mini-bundt de abóbora e sálvia | Pumpkin and sage mini-bundt



A Bundtmania , uma iniciativa dos blogues As Aventuras de uma mamã e Lemon & Vanilla,  veio para ficar! Desta vez o tema são Bundts com aromáticas. Aproxima-se o Outono, a minha época do ano preferida, e por isso  comecei a utilizar ingredientes da época. E a abóbora é sem dúvida um dos melhores. Nesta receita, estes pequenos bolos são aromatizados com sálvia e especiarias, e têm uma textura muito macia, o acompanhamento ideal para um chá reconfortante.






Adaptado de / Adapted from: Martha Stewart's Cakes, Martha Stewart, Potter, 2013
  
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Ingredientes

¾ chávena (170g) de manteiga sem sal
1 2/3 chávenas de farinha de trigo, mais um pouco para as formas
¼ chávena de sálvia fresca, cortada em tiras finas
2 c. de sopa de fermento em pó
½ c. de chá de canela em pó
¼ c. de chá de noz-moscada ralada
1/8 colher de chá de cravinho em pó
1 c. de chá de sal
1 chávena de puré de abóbora
1 chávena de açúcar mascavado
2 ovos grandes


Clássicos da cozinha: madeleines | Culinary classics: madeleines


Podemos utilizar a receita destas madaleines e cozê-las numa qualquer forma para pequenos bolos, mas não é a mesma coisa. Pois para além do sabor e de uma massa  húmida e leve, estes bolos têm aquela linda forma de concha, aquele "altinho" no centro e as bordas ligeiramente crocantes a lembrar um biscoito.

O fã mais famoso desta especialidade foi o romancista e ensaísta Francês Marcel Proust, no início do séc. XX, que dizia que o seu sabor, aroma e textura o levavam a um passado distante, à sua infância, gravado para sempre no seu subconsciente.  Descrevia-as como "as pequenas conchas de massa tão ricamente sensuais sob suas dobras religiosas".

No entanto, a história da madeleine parece ter começado antes, nas cozinhas luxuosas de um dos maiores gourmets franceses, o diplomata Charles Maurice de Talleyrand-Périgord. Com ele trabalharam Carême e Avice, mestres da confeitaria francesa. A moda da época era ter grandes mesas de banquetes extravagantes para exibir toda a comida, e onde terão utilizado moldes em formato de conchas para cozer bolos leves e deliciosos. Outros historiadores de gastronomia afirmam que a receita já existia meio século antes, atribuindo a sua invenção a Madeleine Paulmier, que trabalhava para o rei da Polónia e por quem o rei se apaixonou. Também é possível que fossem feitas pelas freiras do convento de Santa Maria Madalena. De qualquer modo, a filha do rei, Marie, era casada com o rei Luís XV de França, e assim as madeleines tornaram-se atracção em Versailles. E assim permaneceram como um dos simbolos da cozinha Francesa.

                                                                              Fonte: Quem colocou o filé no Wellington? por James Winter




Adaptado de / Adapted from: Mini-madeleines, Sandra Mahut, Editora Boccato, 2010



Madeleines de caramelo e de chocomenta


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Ingredientes (cerca de 28 bolos)

2 ovos
150 g de açúcar
150 g de farinha
1 c. chá de fermento em pó
125 g de manteiga à temperatura ambiente
2 c. sopa de leite

Para o recheio: 
7 caramelos 
6 quadrados de chocolate recheados com menta (After Eight)

Preparação

1. Bata os ovos com o açúcar até obter um creme claro. Adicione, aos poucos, a farinha e o fermento, previamente misturados e peneirados. Junte a manteiga e o leite e misture bem.

2. Divida a massa ao meio. Numa das metades misture bem os quadrados de chocolate  partidos em pequenos pedaços. Deixe as massas descansar no frigorífico durante cerca de 30 minutos.

3. Pre-aqueça o forno a 220 ºC. Deite uma colher de chá de massa em cada cavidade da forma. No caso da madeleine de caramelo, adicione metade de um caramelo no centro de cada cavidade. Deixe cozer durante cerca de 3 ou 4 minutos e baixe a temperatura para 180 ºC. Deixe cozer por mais 5 ou 6 minutos. Caso as madeleines dourem rápido demais, diminua a temperatura do forno. Retire do forno, deixe arrefecer por 10 minutos e retire as madeleines da forma.

As madeleines devem comer-se mornas, particularmente  no caso das de caramelo.





We can use these madaleines recipe and bake them in any pan for small cakes, but it is not the same thing. Beyond flavor and a moist and light dough, these cakes have that beautiful shell shape, that "lump" in the center and slightly crispy edges that resembles a cookie.

The most famous fan of this specialty was the French novelist and essayist Marcel Proust at the beginning of the XX century,  which said that their flavor, aroma and texture led him to a distant past, his childhood, forever etched in his subconscious. He described them as " small dough shells so richly sensual under its religious folds".

However, the story of madeleine seems to have started earlier before, in the luxury kitchens of one of the greatest French gourmets, the diplomat Charles Maurice de Talleyrand - Périgord. Carême and Avice, masters of French confectionery worked with him. By that time it was  fancy to have banquet tables to display all the food, and they have used molds of shells to bake delicious and ligh cakes. Other historians claim that the recipe existed half a century before, attributing its invention to Madeleine Paulmier, who worked for the king of Poland and by whom the king fell in love. It is also possible that they were made by the nuns of the convent of St. Mary Magdalene. Anyway,  the king's daughter, Marie , was married to King Louis XV of France, and thus the madeleines became an attraction in Versailles. And so it remained as one of the symbols of the French cuisine.
                                                                             
                                                                                                     Source: Who put the beef in Wellington? by James Winter         

Mintchocolate and caramel madeleines


Ingredients (about 28)

2 eggs
150 g sugar
150 g flour
1 tsp baking powder
125 g butter at room temperature
2 tbsp milk 

For the filling:
7 caramels
6 squares of mint chocolate thins ( After Eight )

Preparation

1. Beat eggs with sugar until light and fluffy. Add gradually the flour and baking powder, previously mixed and sieved. Add the butter and milk and mix well.

2. Divide dough in half. In one half mix well chocolate mint thins broken into small pieces. Let the dough rest in refrigerator for about 30 minutes.

3. Preheat oven to 220 ºC. Pour a spoonful of batter into each cavity of the pan. In the case of the caramel madeleine, add half of a caramel at the center of each cavity. Bake for about 3 or 4 minutes and lower the temperature to 180 ºC. Bake for 5 to 6 minutes. If the madeleines are golden too fast, lower the oven temperature. Remove from oven, let cool for 10 minutes and remove the madeleines from the pan.

The madeleines should be eated warm, particularly in the case of caramel madeleines.