6 receitas com chocolate!



Agora em formato de ebook, já disponível no blogue (barra superior, em ebooks...), 6 das nossas receitas favoritas. Nesta época de festas, onde as sobremesas estão sempre presentes, partilhamos algumas receitas bem docinhas e com sabor a chocolate para que experimentem e apreciem!







Empadas de vegetais | Root vegetable pies


A expectativa é sempre alta quando preparamos uma receita de Yotam Ottolenghi. Os ingredientes fazem-nos imaginar o resultado final, e acabamos sempre surpreendidos com o que provamos, como aconteceu, de novo, com esta receita de tarte de legumes. O recheio tem um sabor forte, dominado pelo caril, as ervas aromáticas e as especiarias, ligado pelo queijo Cheddar, e até pode ser comido tal e qual, acompanhado de arroz. A massa é leve e estaladiça, e assim estas empadas constituem uma deliciosa refeição servidas com uma salada verde, ou simplesmente como um snack.




Adaptado de / Adapted from: 



      
           


           Plenty More 
           Yotam Ottolenghi
           Ebury Press, 2014






Gelado de marmelada e crumble de nozes | Quince paste ice cream and walnut crumble


Estamos no Verão de São Martinho, com as temperaturas a permitirem comer algo mais fresco. E como os sabores da época são fortes, este gelado dá-nos o delicioso sabor da marmelada que acabámos de preparar para consumir nos dias frios, combinado com um crocante crumble de nozes.
Uma combinação perfeita! 




Adaptado de / Adapted from:

Gelado | Ice Cream

    Ceviche
    Martin Morales
    Weidenfeld & Nicolson, 2013





Crumble de Nozes | Walnut Crumble


Flagrante delícia
Leonor de Sousa Bastos
Objectiva, 2010






8 receitas para dias frios, e um ebook!



Seleccionámos 8 das nossas receitas favoritas, num ebook disponível no blogue (barra superior, em ebooks...).
Receitas que vale a pena preparar e saborear nestes dias mais frios. 
Esperamos que experimentem, apreciem e partilhem as vossas fotos e comentários!








Cheesecake Mont - Blanc


Para preparar esta sobremesa inspirámo-nos na famosa sobremesa italiana Monte Bianco, também conhecida por Mont Blanc, cujo nome vem do pico mais alto dos Alpes, na fronteira entre França e Itália. Frequentemente servida no Outono e Inverno nas mesas Italianas, é composta por um “monte” de creme de castanhas frescas perfumado com cacau e rum, e um topping de natas frescas batidas.

As castanhas já chegaram, fruto da época. Assim, o cheesecake é preparado com queijo creme, aromatizado com baunilha e pequeno pedaços de castanha cozida, que caso queiram podem ser aromatizadas com a clássica erva-doce. Tem uma base de bolacha de chocolate e é decorado com um creme à base de puré e creme de castanhas (que se encontram facilmente em lojas gourmet) na forma de “vermicelles”, terminando com pequenos pedaços de merengue crocante. Diferentes texturas e sabores numa sobremesa que tão bem representa o Outono.

Mais uma vez respondemos ao interessante desafio proposto pela Lia e pela Susana, o Sweet World! Esperamos que gostem!



Adaptado de / Adapted from:


           








Cheesecakes baked and chilled
Vários autores
The Australian Women's Week, 2006


Bacalhau com Grão | Salt Cod and Chickpea Salad


Bacalhau com grão. Uma das muitas formas que os Portugueses encontraram para preparar o bacalhau. E se a maneira mais simples é cozer o bacalhau e o grão, acompanhar com ovo cozido, temperar com salsa e cebola picada, e um bom azeite, aqui encontramos na versão do Chef George Mendes um sabor mais apurado, em especial pela forma de cozer o grão. Mas também pela adição de um pickle de chalota, a salsa picada com um toque cítrico,  e um tempero de azeite de salsa...inovar nos sabores mantendo a tradição.

O Chef George Mendes levou a Cozinha Portuguesa para Nova Iorque, primeiro com o Restaurante Aldea, galardoado com uma estrela Michelin, e mais recentemente com o Lupulo. E é neste seu livro, "My Portugal", que conta histórias e apresenta receitas de uma viagem gastronómica pelo nosso país. 

Continuando o seu trabalho de divulgação, amanhã em Nova Iorque George Mendes junta-se ao Chef Jose Avillez para preparar um jantar onde irão apresentar a sua visão inovadora e contemporânea  dos melhores sabores e tradições da gastronomia Portuguesa.


“A cozinha de Portugal é tão simples, deliciosa e saudável. Os sabores são familiares a qualquer pessoa que já provou comida espanhola, italiana ou mediterrânica, com o seu uso abundante de azeite, alho, cebola e ervas aromáticas. Mas a cozinha portuguesa tem uma alma extremamente distinta.” 

                                                                                                       Chef George Mendes
   
                                                                                                                   




Adaptado de / Adapted from:











My Portugal
George Mendes
Stewart, Tabori & Chang, New York, 2014




Trifle de pêssego e chocolate branco | Peach and white chocolat trifle


Para ser o mais possível fiel à origem do Trifle, como explica muito bem a Susana quando propõe este doce para mais um desafio do Sweet World, adaptámos a receita original adicionando a gelatina de pêssego. E na verdade este elemento contribuiu bastante para a frescura e sabor da sobremesa. Ao creme custard adicionámos mascarpone e chocolate branco, obtendo assim um creme espesso, quase com a consistência de um gelado depois de bem frio.
Uma sobremesa rica em sabor e texturas, muito fresca e, não menos importante, visualmente muito apelativa, para terminar em grande os dias quentes de Verão. 




Adaptado de | Adapted from:



Divine Chocolate
Carla Bardi e Ting Morris
APPLE, 2012


Frasier ou Framboisier | Frasier or Framboisier


Um clássico da pastelaria francesa que nos delicia todos os sentidos. Cheio de cor, com uma base de génoise macia e húmida, a fruta desfila pelos bordos do bolo, e é completado com uma camada de creme mousseline bem liso. A versão clássica utiliza morangos, dando origem a um Frasier. Mas podem usar-se framboesas, nesta receita complementadas com um creme mousseline de pistachios e temos este delicioso Framboisier, com o qual participamos no desafio Sweetworld da Lia e da Susana!




Adaptado de / Adapted from: 




Ladurée sucré,
Vários autores, Chêne, 2010



Tarte de Limão | Lemon Tart


A Tarte de Limão, ou "Tarte au Citron", é um clássico da pastelaria francesa e uma das sobremesas favoritas dos franceses. Com um equilíbrio perfeito entre o doce e o ácido, a massa tem uma excelente textura e o creme, não muito doce, tem um sabor fresco e forte a limão. O L'Express sugere as 10 melhores tartes de limão de Paris. Formas e texturas surpreendentes para 10 tartes absolutamente fabulosas. Ou como morrer de prazer através de uma simples tarte de limão!

Existem diferentes maneiras de fazer uma tarte de limão. Esta receita de Edd Kimber usa um método similar ao método Sabayon, em que os ovos são primeiro misturados a quente com o sumo de limão e o açúcar, e a manteiga é depois gradualmente incorporada - um método fácil que resulta num creme de limão consistente. A massa de base é feita com farinha e amêndoas, o equilíbrio perfeito para um creme tão rico.



Lemon Tart, or “Tarte au Citron” is a classic French pastry and one of the favorites desserts of the French. With a perfect balance between sweet and acid, the pastry has a good texture and the cream, not so sweet, has a strong, fresh lemon flavor. Here you can find the best 10 Lemon Tart recipes in Paris as suggested by L’ Express. Amazing shapes and textures for 10 absolutely fabulous tarts. Or a pleasure to die for through a simple lemon tart.


There are different ways to make a lemon tart. This recipe from Edd Kimber uses a method similar to the sabayon method, in which the eggs are first cooked with the lemon juice and sugar, then the butter is gradually incorporated — an easy method that results in a consistently good lemon custard. The pastry is made with flour and almonds, which is the perfect balance for the rich, tart custard.





Adaptado de / Adapted from: 





Patisserie Made Simple
Edd Kimber 
Kyle Books, 2014









Frango de fricassé com alecrim e limão | Fricasséed chicken with rosemary and lemon


Fricassé é muitas vezes descrito como "meio caminho entre um sauté e um guisado" em que um sauté não tem nenhum líquido adicionado, enquanto um guisado inclui líquido desde o início. Muitas referências tradicionais de cozinha descrevem o fricassé simplesmente como um guisado francês, geralmente com um molho branco, em que a carne é primeira salteada, mas sem dourar, no entanto a maioria das versões modernas exigem que a carne esteja bem dourada antes de ser estufada.

Esta receita de Marcella Hazan é simples de preparar e é deliciosa! Primeiro o frango  é salteado em azeite e manteiga, alho e alecrim, e, em seguida, estufado em vinho branco. Finalmente, a adição de sumo e  raspa de limão dão um impulso de sabor ao molho.

Fricasséed it is often described as "halfway between a sauté and a stew" in that a sauté has no liquid added, while a stew includes liquid from the beginning. While many traditional cooking references describe fricassee simply as a French stew, usually with a white sauce, in which the meat is first sauted but not browned, most modern versions call for the meat to be thoroughly browned before braising or stewed.
This recipe from Marcella Hazan is simple to prepare and is so delicious! First the chicken is browned in olive oil and butter, garlic, and rosemary, and then stewed in white wine. Finally, the lemon juice and zest give a boost of flavor to the sauce.




Adaptado de / Adapted from:

 
Marcella Hazan
The Essentials of Classic Italian Cooking
Boxtree, 2011



Bolo de chocolate e quinoa | Moist chocolate and quinoa cake


Um bolo sem farinha, preparado com quinoa cozida. Húmido, macio e muito saboroso, é a sobremesa sem glúten ideal!




Adaptado de / Adapted from:




       Quinoa 365: The everyday superfood 
      Patricia Green & Carolyn Hemming

      Whitecap Books, 2010







Hot Cross Buns de Chá Earl Grey e Tangerina | Earl Grey Tea and Mandarin Hot Cross Buns


Não resisto a preparar massas levedadas. Por isso o desafio do Sweet World da Lia e da Susana foi só o pretexto para preparar esta receita do Paul Hollywood, um pouco diferente dos tradicionais Hot Cross Buns, pois não leva gordura. Têm um ligeiro sabor a Earl Grey e tangerina, são macios e muito leves, e vão bem com manteiga, ainda quentes, ou com uma boa compota. Da história destes pequenos bolos ligada a tradições da Páscoa já se falou aqui, mas podemos sempre apreciar estes deliciosos bolos em qualquer altura! Bom apetite!




Adaptado de | Adapted from:




 










100 Great Breads
Paul Hollywood
Metro Books, NY, 2004


Molho de iogurte com aneto e pepino | Dill and cucumber yogurt sauce


Um simples peixe grelhado como o salmão é por si só saboroso. Mas este molho de iogurte, com o sabor forte do aneto e do pepino, temperado com limão, é um acompanhamento perfeito para este peixe.
Para conseguir o melhor sabor possível, deve ser guardado no frio durante cerca de 1 hora antes de ser servido.




Adaptado de | Adapted from:














A change of appetite
Diana Henry
Mitchell Beazley, 2014



Biscoitos com pepitas de chocolate e noz pecan, uma receita dos anos 30 | Chocolate chip and pecan cookies, a recipe from the 30's






O biscoito com pepitas de chocolate foi inventado por Ruth Graves Wakefield, proprietária da Toll House Inn, em Whitman, Massachusetts, um restaurante muito popular de comida caseira na década de 1930. O seu livro de receitas, Toll House Tried and True Recipes, foi publicado em 1936 pela editora M. Barrows & Company, New York. A edição de 1938 do livro foi a primeira a incluir a receita "Toll House Crunch Chocolate Cookie", que rapidamente se tornou um dos biscoitos favoritos nos lares Americanos.

Ruth Wakefield afirmou que tinha deliberadamente inventado o biscoito. Ela disse: "Nós tínhamos vindo a servir um biscoito fino  com sorvete. Toda a gente o apreciava, mas eu estava a tentar dar-lhes algo diferente. Então, eu criei o biscoito Toll House."

Uma versão diferente diz que Wakefield ao preparar os biscoitos de chocolate e não tendo o chocolate que utilizava normalmente o substituiu por pepitas de chocolate semi-doce, pensando que se iriam derreter e misturar na massa. Não se derreteram e assim nasceu o biscoito de pepitas de chocolate.

Seja qual for a versão, estes biscoitos são deliciosos. E trincar os pequenos pedaços de chocolate e nozes torna-os irresistíveis!



Adaptado de | Adapted from:













Mastering the Art of Southern Cooking
Nathalie Dupree & Cynthia Graubart
Gibbs Smith, 2012



Caçarola de frango, quinoa e bróculos | Chicken, quinoa and broccoli casserole

Quinoa é um alimento altamente nutritivo mas não só. É versátil, tem um sabor delicioso e é ligeiramente crocante. Pode por isso ser usado numa enorme variedade de preparações, doces ou salgadas, sejam para um pequeno almoço nutritivo, para refeições do dia-a-dia como entradas, sopas, estufados ou saladas, ou sobremesas deliciosas.

O livro "Quinoa 365: The everyday superfood" é um dos melhores que já vi sobre este tema. Diz-nos tudo o que precisamos  saber sobre este alimento, e apresenta-nos receitas variadas para todos, incluindo crianças, vegetarianos e celíacos. Haverá algum sabor que não combine com quinoa? Parece que não. Nesta receita, que junta quinoa com frango, bróculos e queijo, um toque de caril dá ao prato um sabor subtil muito agradável. 



Adaptado de / Adapted from:




       Quinoa 365: The everyday superfood 
       Patricia Green & Carolyn Hemming
         Whitecap Books, 2010







Brooklyn Blackout Cupcakes

Um bolo de chocolate leve mas intenso em sabor, um recheio de pudim de chocolate e uma cobertura de buttercream...de chocolate. Os elementos para um cupcake saboroso, dominado pelo sabor a chocolate num excelente equilíbrio de texturas.

Um clássico da pastelaria Americana, criado na  Ebinger's Bakery Company, em Brooklyn, NY, durante a II Guerra Mundial, e o tema do desafio proposto pala Susana e pela Lia, na segunda edição do Sweet World. Parabéns a ambas pela iniciativa!





Adaptado de / Adapted from:
Fine Cooking Magazine (by from "Flavorful" Cookbook)



"Pan de mej"


O  pan de mej é um doce típico da Lombardia cujo nome deriva da palavra milho, ingrediente bastante utilizado na antiguidade e que, misturado com outras farinhas, era muito usado para fazer pão.

Com o tempo, o pão normal de milho, transformou-se num delicado doce açucarado que, segundo a tradição, foi preparado no dia de São Jorge (23 de Abril no calendário Ambrosiano), a data mais antiga em que foi estipulado o contrato para o fornecimento de leite entre pastores e leiteiros.

No dia de São Jorge, padroeiro dos leiteiros, celebrava-se esta antiga aliança e preparavam-se pan de mej polvilhados com flor de sabugueiro, e os leiteiros, para a ocasião, ofereciam aos seus clientes o leite para acompanhar este delicioso bolo.




Adaptado de / Adapted from:






Milano in Cucina
Sime Books, 2015


Minestrone alla romagnola | Vegetable soup, Romagna Style


As sopas italianas devem o seu carácter à escolha dos vegetais da época, mas sobretudo a cada região em particular. Há as sopas do Sul, preparadas à base de tomate, alho e azeite, muitas vezes contendo massas; as sopas da Toscana e outras regiões centrais, fortificadas com feijões; as sopas do norte, com arroz, e as aromáticas da Riviera, com alface e ervas aromáticas. Mas todas elas têm uma coisa em comum: são substanciais, mantendo a textura, consistência e identidade de todos os ingredientes. Não há sopas processadas nem sopas creme-de-qualquer coisa no repertório das sopas italianas.

Nesta receita, da região da Romagna, os ingredientes são cozinhados em lume baixo durante horas, com um bom caldo, e não vão para a panela ao mesmo tempo. A base do sabor é obtida pela cebola salteada, transmitido depois para os outros ingredientes. O minestrone, ao contrário de outros pratos de legumes, é ainda mais saboroso quando reaquecido no dia seguinte.



Italian soups owe their character to the choice of season vegetables, and the region where you are. There are soups of the south, founded on tomato, garlic and olive oil, often filled with pasta; the soups of Tuscany and other central regions, fortified with beans; the soups of the north, with rice, and the fragrant ones of the Riviera, with lettuces and fresh herbs. But they all have one thing in common: their substantiality, keeping the texture, consistency and identity of all ingredients. There are no food-processed soups, no cream-of-anything soups in the Italian repertoire.

In this recipe, from the Romagna region, the ingredients are cooked on slow heat for hours, in a good stock, and they do not go to the pan at the same time. The essential flavor is produced by sautéing the onion which is then imparted to the other ingredients. Minestrone, unlikely most cooked vegetable dishes, is even better when reheated a day later.




Adaptado de / Adapted from:

 
Marcella Hazan
The Essentials of Classic Italian Cooking
Boxtree, 2011